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Quem são moradores de rua?

5 jun

 

mendigomoedas

Moradores de Ruas são crianças, adolescentes, adultos, velhos e idosos.

São moradores de ruas por causas variadas como: abandono familiar ou até falta da família, situação econômica, desemprego, desajuste social e problema psicológico. Nas ruas, eles tem liberdade de vida para fazer o que quer, o que pensa sem compromisso nem responsabilidade com nada.

O que levam a serem moradores de ruas são as consequências ou opção.

A filosofia de vida dessas pessoas é bastante complexa. Baseia-se no hoje, naquele momento; muitas vezes não tem sonhos, não tem esperança de mudanças.

Estando com fome tem que conseguir algo para comer, não importa como, se pedindo, comprando, o até roubando ou furtando. A roupa, geralmente só tem aquela que está vestindo, porque não tem guarda-roupa, não tem aonde guardar nada, às vezes tem apenas uma sacola velha ou um saco.

A proteção à noite é feita através de papelões e plásticos. Quando recebem cobertores doados pelas entidades sociais ou grupos religiosos não tem como preservar. Basta molhar para deixar no local, pois não tem como secar.

Uma das características biológicas mais importantes dos seres vivos é preservada:

Adaptação ao meio em que vivem.

Tem capacidade biológica de adaptação à fome, à sede, ao frio, falta de higiene corporal (sem banho, sem escovar os dentes), vivem sem conforto nenhum.

Outro fator impressionante é a resistência biológica às doenças causadas por vírus, bactérias, vermes e fungos.

Moradores de ruas são seres humanos que vivem fora do contexto social e a pobreza é um dos fatores que mais contribui para o desequilíbrio social.

Fonte: Revista Educa Mais, 2001.

Postado por: Laíze Passos

Governo e Moradores de Rua

2 maio

Em algumas cidades no mundo em dias de festa nas rua, mendigos são tirados das ruas e levados para fora da cidade como em Feira de Santana situado a 108 quilômetros de Salvador para que eles não se aproximem da festa. Ja na China ocorre diferente mas dentro do mesmo contexto, na cidade Xishan estes são colocados dentro de jaulas impossibilitados de circular em um ambiente que não por escolha é a casa deles.

Esta seria a verdadeira solução? Por que não nos colocamos no lugar de uma pessoa como essa que por insuficiencia econômica vive em total exclusão? Ainda são tratados como lixo, sendo que não deixam de ser humanos como nós. E esse artigo não é para comover a sociedade para que passem a olha-los com pena, mas para que possamos exigir dos políticos que elegemos que preservem o nosso direito a moradia, a segurança publica, a educação e a saúde.

Por: Letícia Antonia

Vídeo

Uma noite com os moradores de rua no centro de Fortaleza

2 maio

Impressionante! Não deixem de conferir este vídeo.

Postado por: Laíze Passos

Vídeo

Moradores de rua, mostram a dura realidade que vivem

2 maio

Depoimentos impressionantes de pessoas que moram nas ruas. (Mendigos)

Postado por:  Laíze Passos

Imagem

O uso de drogas se transformou na causa principal da existência de moradores de rua.

18 abr

O uso de drogas se transformou na causa principal da existência de moradores de rua.

O consumo contínuo de drogas, lícitas ou ilícitas, têm graves consequências. Em função da dependência, pessoas perdem famílias e amigos, pois mudam os seus hábitos, comportamentos e maneiras de tratar os outros. Muitos viciados se afastam dos seus lares, e, uma vez que estão como moradores de ruas, para alimentar o seu vício, sem ajuda de ninguém para lhe impedir, os resultados gerados são ainda piores, como roubo, prostituição e homicídios.

Podemos dizer que as drogas crescendo na sociedade é um fato social que está ligado a socialização, que é o processo pelo qual o indivíduo internaliza o coletivo. Através da socialização é que as ideias e os valores estabelecidos pelo coletivo passam a construir o caráter de uma pessoa e pela apreensão destas é que ele adapta-se aos grupos que se faz parte. O socializado é também um que socializa, e tal interação e integração estará sempre presente, pois enquanto houver relação humana haverá socialização. Esta relação com o seu meio resulta no desenvolvimento do potencial do indivíduo, dando a este um papel social a exercer, determinando a reciprocidade nas relações onde o papel exercido por um tem como referência o outro e o outro passa a ter que corresponder para equilibrar a equação social. Os papéis sociais são partes de um todo chamada sociedade e tanto o indivíduo que exerce o papel social quanto a sociedade só têm razão de existir através da socialização.

Leticia Antonia

 

”Em casa de menino de rua o último a dormir apaga a lua.”

5 jun

 

menor de idade, morador de rua

Quem nunca passou pelo centro das grandes cidades e não se deparou com moradores de rua, infelizmente não vive a realidade, vive um sonho. Vivemos uma rotina constante dia após dia, alguns vão para a escola, outros para o trabalho; mas todos ao surgir da noite voltam para suas aconchegantes casas e recarregam suas energias ao lado de seus entes queridos, podendo assim ter força para enfrentar os devaneios da vida… E se parássemos para pensar em como seria se não tivéssemos casa.

Como teríamos uma vida, um caminho trilhado se não tivéssemos uma base para encubarmos nossos sonhos e nossas atitudes? Essa realidade é lastimável, mas pior do que ela é a inercia dos seres humanos que descartam a opção de muda-la, os mesmos que se fecham todas as noites em suas bolhas,deixando os problemas da rua, na rua, culpando quem mora nela pelo erro de não terem uma bolha onde possam se encubar. Atualmente, nas ruas brasileiras vivem aproximadamente 1,8 milhões de pessoas,sendo elas crianças, jovens, adultos e idosos que acabam por ter a rua como ultima opção de vida. Mas o que leva uma pessoa em sã consciência a abandonar seu suposto lar para viver sem estabilidade nenhuma? Será que o senso de aventura dessas pessoas é apurado demais ou seus problemas fogem tanto da inercia humana que nem o aconchego do lar e sua bolha fraternal conseguem solucionar? É caros amigos, a verdade é deprimente mas tem que ser dita., quando as estruturas necessárias para uma boa convivência social falham e os problemas do individuo se tornam vistos sem solução a ultima opção que o mesmo tem é de se entregar ao mundo e se entregar ao problema já que a esperança não existe mais.

 Fonte: Moradoresderua.org

Postado por: Laíze Passos

Realidade cruel, situação difícil

5 jun

morador_de_ruaObservando a situação degradante a qual mais de um milhão de brasileiros se encaixam, é obrigatório repensar qual o papel do estado por parte disto. Percebe-se que, segundo o Art. 6º da Constituição Brasileira:” São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade , à infância e a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.” e o Artigo 21 da Declaração Universal dos direitos Humanos ”Todo ser humano tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.”Obtendo consciência de todos os deveres do estado com relação ao cidadão e vice-versa constata-se que além das condições sociais precárias já percebidas, os aspectos jurídicos e políticos inexistem para essas pessoas. Portanto quem vota, tem casa meus senhores e rua não é casa, rua é rua e morador de rua para os desumanos não é cidadão.

Negar ao homem o direito de exercer sua humanidade é transferi-lo para a condição animal, aonde o mesmo luta pelo presente, não acredita no futuro e muito menos faz planos para ele. Resgatar a cidadania de um homem é entender a espécie humana, seus anseios, suas fraquezas e idealizar uma solução, a mesma que se tornará uma politica publica. Isto é, a única arma que une todos os mecanismos necessários para que o ciclo social aconteça, neste caso tirando a invisibilidade dos moradores de rua perante os outros cidadãos, devolvendo-os para a sociedade fazendo com que seus direitos e deveres possam ser cumpridos de forma digna, reinserindo-os nas condições dignas de sobrevivência fazendo que o instinto animal apurado pelas situações de risco das ruas se torne um passado.

Fonte: Revista Nova Escola, 2013.
Postado por: Laíze Passos

Andarilhos, mendigos e pedintes. Problema social ou caso de polícia?

1 jun

Andarilhos, mendigos e pedintes, problema de social ou caso de polícia  ??                  

 

Há tempos estes cidadãos, se é que podem ser chamados assim, vem dando trabalho à polícia, socorristas, donos de estabelecimentos comerciais e a sociedade em si.

Vivendo em condição precárias pelas ruas da cidade, caído em frente a bares ou em grupos, ingerindo bebidas alcoólicas, ou usando droga em locais públicos como na Praça Brasil, arredores da antiga rodoviária, Santa Casa e muitos outros, estes homens e mulheres sempre incomodam a quem passa ao seu lado, ou pedindo dinheiro para compra de bebida e cigarro, ou mesmo proferindo palavras de baixo calão quando se sentem menosprezados.

Na noite de segunda feira, um destes andarilhos foi muito além. Segundo Rubens, proprietário da lanchonete da Santa Casa, Valmir Aparecido Salviano, 43, considerado “caso perdido”, adentrou no estabelecimento e sem nenhum pudor abaixou as calças e defecou em meio aos clientes da lanchonetes que faziam refeições no local, causando indignação de todos. Alguns de tanto repúdio e sensação de nojo começaram a vomitar.

Na manhã de terça feira (14), Jessica Ribeiro de Paula, 22,  outra andarilha que vive pelas ruas da cidade, sofreu convulsão e foi atendida pelos agentes do SAMU, que a levam até o hospital, onde ela recebeu medicamentos, cuidados de higiene pessoal( banho) e  também foi alimentada. Após ser tratada a moça voltou às ruas e novamente passou a ter convulsões, retornando a Santa Casa uma hora depois de ser liberada do primeiro atendimento.

Na Praça Brasil, além de perturbarem os comerciantes ao redor, já houve casos onde estes indivíduos se envolvem em brigas e chegaram a ameaçar populares que passam pelo local ou a usam para o seu lazer.

A equipe de reportagem do Anuncifácil procurou o órgão público responsável pela Ação Social do município, para saber qual é o procedimento que eles usam neste casos e fomos informados que alguns destes indivíduos foram retirados da ruas e enviados a unidades que dão apoio a indigentes, porém estes fogem e retornam novamente as praças e locais públicos.

Buscando informações na lei que rege o país, para saber de quem é a responsabilidade, ficamos sabendo que o marco regulatório é quase inexistente na Constituição Brasileira. No artigo 6º, da Constituição, a assistência aos desamparados é um direito social, porém o Código Civil não inclui os indigentes entre os incapazes (art. 4º). A Lei Federal 10.016/2001 protege os portadores de transtornos mentais e pode alcançar uma parte dos indigentes. A Lei 8.742/93 cuida da organização da assistência social e oferece amparo aos portadores de deficiência e aos idosos, através do pagamento de um salário-mínimo mensal, mas não menciona os abandonados ou moradores de rua.

No âmbito estadual não há praticamente nada. É que o problema atinge mais diretamente os municípios. Nestes, não se acham leis específicas, ficando as previsões de assistência dentro das leis orgânicas. Por vezes, encontram-se menções pontuais, como a do artigo 182 da LC 7/81 de Foz do Iguaçu, que assegura o sepultamento gratuito dos indigentes, o que não chega a ser uma dádiva.

Se o marco legal é frágil e não específico, no âmbito de políticas públicas não há muita diferença. Em 2004, o governo federal lançou a Política Nacional de Assistência Social, todavia não se trata de lei. Há estudos, inclusive sustentando a queda da indigência e o assunto não interessa os políticos, pois mendigos não rendem votos.

Portanto, concluímos que o problema é político e cabe ao poder legislativo municipal criar leis que possam assistir estes indivíduos e seguir o exemplo dos os vereadores de Ponta Grossa e outra cidade do Paraná, que proibiram qualquer cidadão de ingerir bebidas alcoólicas em vias públicas e quem sabe criar uma Guarda Municipal para inibir os infratores, pois não é trabalho da Polícia Civil e Militar correr atrás de bêbados e moradores de rua.

Igualmente é de responsabilidade do poder executivo, juntamente com o Governo do Estado, construir locais adequados onde estas pessoas possam vivem com um pouco de dignidade, assistidas por profissionais ligados a assistência social.

Fonte: AnunciFácil , 2001.

Postado por : Laíze Passos

ABORDAGEM MÚSICA: MENDIGO CULTURAL

26 maio

     Mendigo Cultural


Andava noite e dia
Atras de alegria
Fugindo do alvoroço Que vinha lhe seguir Não tinha compromissos
Dormia quanto podia
Não pagava pelas contas
Sofria com economia Mas era um rapaz Ardente e inocente e não queria mais Ninguém
Tentou ter namoradas
Mas todas sentiam nojo
Do seu cabelo longo Cheirando a coalhada Vendia suas poesias
Fingindo ser famoso
Bebia todo dia Com os troco do seu bolso Refrão
Vai João, arruma um emprego Vai moleque, penteia esse cabelo Tira logo carta de motorista Pra não dizerem que é um indigente

A letra dessa música fala de maneira irreverente, o pouco que sofre os mendigos com o cotidiano, que é marcado pelo sofrimento e um preconceito que é cultural, desde de pequeno fomos ensinados que quando fazemos algo de errado o bicho papão vai pegar, e muitas vezes o bicho é um morador de rua, os pais ensinam a termos medo deles, quanto maior o preconceito menor a possibilidade de cidadania.

Um trecho da letra diz assim: “Não tinha compromissos, Dormia quanto podia…  Esse trecho me remete a ideia de que existe para o mendigo um lado positivo, o de não ter responsabilidades como pagar contas etc, não tem que dar satisfação a sociedade, de puder dormir até a hora que quiser, ou seja, ter liberdade.

Outro trecho fala sobre a beleza o quanto ela é importante para a sociedade em que vivemos, a beleza é colocada no pedestal, tudo bem que é uma pessoa mal cheirosa ninguém suporta.

E por fim o refrão aborda a questão que a sociedade julgar todos os moradores de rua, que eles estão ali porque querem, que é uma opção dele, mas não sabemos sobre a história deles o que eles passaram para chegar essa situação deprimente, então vamos para com esses preconceitos e vamos ter consciência que eles são seres humanos como a gente e merecem nosso respeito sempre, nem todos vão oferecer perigo.

O Brasil não tem uma politica eficiente para dar oportunidades para essas pessoas tem um lar digno, um emprego, etc.

Fora preconceito.

AUTOR: EDUARDO OLIVEIRA SANTOS

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Vida de Mendigo

24 maio

O número de pessoas vivendo sem teto cresceu ao longo dos anos por causa do desemprego. chegando a proporções gigantescas. Motivos além do desemprego podem confundir quanto ao sentido e o sem sentido da complexa experiência vivida por essas pessoas.

Os moradores de ruas das grandes cidades é composta de habitantes provisórios ou não, que estão ali por diversos motivos. Muitas vezes são afetivos, desmistificando aquela história que são agressivos, que só trazem perigo a população. Não é raro encontrar ricas histórias de vida entre as pessoas sem morada, desde aquele que renunciou à vida burguesa por considerá-la insuportável, quem buscou conhecimentos, leu demais, criando paradigmas e fez leituras filosóficas criou um significado para o ato de “habitar” a transitoriedade, ou seja, “desabitar” intransitivamente e estar assim, na mera existência.

O individuo não ter um lar significar uma experiência um tanto dolorosa, imagine não ter uma água para tomar um banho, uma cama para dormir, etc. o mendigo se sujeita as piores situações que o ser humano pode enfrentar, como o caso do Índio Galdino queimado vivo em Brasília, por cinco jovens que escolhiam uma forma inusitada e cruel de se divertir durante a madrugada, pensamos até que ponto vai o ser humano, que não se importam com os outros o capitalismo é assim, por isso estamos em uma cadeia onde, existe o topo da pirâmide e a base onde incluir os mendigos.

A mendicância das pessoas é apenas a verdade íntima do capitalismo como mendicância da própria política deixada a esmo em nome de antipolíticos interesses pessoais. A mendicância é a imagem social das escolas, dos hospitais públicos, do salário mínimo…

Os moradores de ruas são o resultado perfeito do abandono que a devoração do capitalismo produz, enquanto os reis do capitalismo, estão em seus bairros elegantes, seus carros de luxo, fingem pensar de forma filantrópica.

Na verdade ninguém mora na rua porque na rua não é lugar de morar, anda de lugar em lugar, hoje um lugar é seguro, no outro dia não é mais, a, o individuo que está fora dos básicos direitos constitucionais está excluido da sociedade ou seja excluido pelo próprio estado em que é medido.

Organizações não-governamentais são os únicos refúgios para a maioria destes cidadãos sem cidadania. E quando a gente manda um mendigo trabalhar. Quantos de nós daríamos um emprego para um mendigo? Mas também não é tarefa nossa dar emprego para um mendigo. 

Termino esse Post com um poema que retrata o cotidiano degradante do homem que atingiu o ápice da miséria.

 

O Bicho

Vi ontem um bicho 
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira

Autor: Eduardo Oliveira SantosImagem