É preciso pensar…

   Ao descer do ônibus rumo à faculdade, não é incomum eu me deparar com alguns moradores de rua. No percurso observo que existem homens, mulheres e crianças, algumas de colo, nessa situação.

    Faz frio e chove, a temperatura tem estado baixa nos últimos dias, imagino como é não ter um lugar para passar pelo menos a noite, fico pensando como essas pessoas fazem para se abrigar no outono que chega tão rigoroso, como é possível sobreviver a condições tão extremas…

   Estão por toda parte, é preciso ter cuidado, pois no desespero de conseguir alguma coisa de valor para subsistir, alguns cometem pequenos assaltos. Durante a passagem alguns pedem dinheiro, para se alimentar, é complicado discernir se o certo é dar o dinheiro ou não, sei que muitos não o utilizam para comprar comida, mas sim para comprar drogas ou bebidas, algumas crianças também pedem geralmente a mando dos pais que se encontram escondidos a observar.

   O que fazer nessas situações?  Muitas pessoas dizem que responsabilidade dos governos, outros os jugam essas pessoas como vagabundos que não querem trabalhar. Poucos põem a responsabilidade na sociedade. De certa forma estes indivíduos foram condicionados nessa situação, não acredito que uma pessoa prefira viver na rua, sem o mínimo de segurança ou conforto, ao invés de ter uma casa, por mais simples que esta seja, claro que existem exceções, mas não creio que seja uma regra geral,

   Como cidadãos conscientes, está na hora de pensarmos o que cada um de nós pode fazer para reverter essa situação, e parar de fechar os olhos, fingindo que não está acontecendo.

Francis Dantas

Alessandra, dependente química e moradora de rua.

“Eu não sei mais onde a minha família mora. Também não sei há quanto tempo estou na rua. Já tive que roubar para poder cheirar cola”, confessa Alessandra Silva, 29 anos.

Mas um exemplo de jovem envolvida com um fato social a exterioridade relacionado com os padrões culturais de uma sociedade sendo exteriores ao indivíduo independente da sua consciência. Em decorrência da socialização, que a espécie humana se integrando a um grupo absorvendo o conjunto de hábitos, costumes e regras característicos de seu grupo.

Letícia Antonia

 

O uso de drogas se transformou na causa principal da existência de moradores de rua.

O consumo contínuo de drogas, lícitas ou ilícitas, têm graves consequências. Em função da dependência, pessoas perdem famílias e amigos, pois mudam os seus hábitos, comportamentos e maneiras de tratar os outros. Muitos viciados se afastam dos seus lares, e, uma vez que estão como moradores de ruas, para alimentar o seu vício, sem ajuda de ninguém para lhe impedir, os resultados gerados são ainda piores, como roubo, prostituição e homicídios.

Podemos dizer que as drogas crescendo na sociedade é um fato social que está ligado a socialização, que é o processo pelo qual o indivíduo internaliza o coletivo. Através da socialização é que as ideias e os valores estabelecidos pelo coletivo passam a construir o caráter de uma pessoa e pela apreensão destas é que ele adapta-se aos grupos que se faz parte. O socializado é também um que socializa, e tal interação e integração estará sempre presente, pois enquanto houver relação humana haverá socialização. Esta relação com o seu meio resulta no desenvolvimento do potencial do indivíduo, dando a este um papel social a exercer, determinando a reciprocidade nas relações onde o papel exercido por um tem como referência o outro e o outro passa a ter que corresponder para equilibrar a equação social. Os papéis sociais são partes de um todo chamada sociedade e tanto o indivíduo que exerce o papel social quanto a sociedade só têm razão de existir através da socialização.

Leticia Antonia

 

Em busca da sobrevivência

 

Mendigos catam alimento no lixo para sobreviver. A que ponto chega o ser humano, em busca de sobrevivência… Diariamente, pessoas e lixo, se misturam.

A nossa cidade nos últimos meses vem recebendo inúmeros turistas e visitantes que de posse de suas câmeras fazem questão de fotografar a beleza da nossa cidade clicando a beleza de Salvador e estão levando de brinde esta triste realidade que vem denegrindo sua imagem. E nós, baianos não queremos passar por este disabor diante daqueles que vem visitar e ajudar a mover a economia do município. É preciso ser tomada uma providência urgente, para reintegrar essas pessoas á sociedade. Catar lixo para sobreviver já virou rotina desses mendigos, que a cada dia fazem o que podem em busca de sobrevivência. Triste realidade!

Fonte: Revista Bahia Agora, 2007.

Postado por: Laíze Passos .

Triste Realidade em Salvador

Mendigos instalados nos viadutos em Salvador.
Dados da Prefeitura Municipal de Salvador indicam que existem 3.200 moradores de rua. É um problema social instalado em várias regiões do nosso Brasil, muitas chegam a dizer que é uma praga, uma bactéria, mas não pensam o que levou a uma boa parcela, a essa situação deplorável.
A prefeitura anunciou a construção de dez casas de passagem. Cada uma terá 50 vagas. Ele também prevê a criação de 19 abrigos institucionais e cinco repúblicas.
É o começo,mas temos que pensar na raiz do problema.

Vamos refletir sobre essa realidade.

Fontes:http://www.tribunadabahia.com.br/2013/01/18/salvador-tem-3200-moradores-de-rua

Eduardo Oliveira Santos

Pessoas consideradas como vermes da sociedade.

A noite enquanto estou deitada em minha cama macia e bem agasalhada, muitos estão nas ruas passando o frio. Dormem abraçados com pedaços de papelão que amaciam o chão duro da rua. Penso neles, rezo como de tradição, mas será que somente com o a minha oração tudo irá mudar?

Mas, o que fazer para Incluir essas pessoas novamente na sociedade?

Laíze Passos

Mendigos são colocados em jaulas, como se fossem cachorros.

Na China, em alguns pontos turísticos da cidade, as autoridades constróem jaulas e colocam mendigos trancafiados feito cachorros, visando não incomodar os turistas que passarem por alí…

Laíze Passos